Metodologia para o estudo de fármacos vegetais
Metodologia para o estudo de fármacos vegetais
Data
2008-10-31
Autores
Teixeira, Generosa. Martins, Eurico S. & Nóbrega, Filomena
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Resumo
O mecanismo de actuação, a toxicidade e os efeitos clínicos permanecem desconhecidos para a maioria dos fármacos vegetais, assentando o seu uso no conhecimento tradicional. É porém frequente encontrar plantas tóxicas que, quando ingeridas inapropriadamente e sem acompanhamento técnico, podem ser letais.
A identificação micromorfológica é útil na inventariação da diversidade e no reconhecimento de caracteres diferenciadores de fármacos vegetais.
O recurso a metodologias no âmbito da biologia molecular é uma mais-valia em relação ao complexo,moroso e dispendioso estudo fitoquímico. Usando quantidades de material muito pequenas, elas constituem também um avanço na certificação da qualidade, segurança e reprodutibilidade da composição de fármacos.
Como exemplo da sua aplicação, apresentamos um estudo realizado com plantas endémicas de Cabo Verde,usadas na medicina tradicional, Tornabenea insularis e T. annua. Estas espécies apresentam problemas taxonómicos, o que também levanta questões na sua correcta utilização.
Através da combinação dos microcaracteres foliares e dos frutos bem como da extracção de DNA e amplificação por PCR da região ITS e do gene 26S rDNA, os nossos resultados não permitem a separação dos dois taxa, não confirmando assim a actual classificação.
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Citação
(Teixeira, et al.2008)