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    Efetividade e desafios da educação inclusiva em cabo verde
    ( 2018) Varela, Bartolomeu
    No contexto do ensino de elite, a inclusão educativa parecia um dado adquirido, posto que os alunos, provenientes, sobretudo, das classes dominantes, não só tinham o privilégio do acesso à educação como condições favoráveis para o sucesso escolar. No contexto da escola de massas, o reconhecimento da educação como direito de cidadania revoluciona a escola trazendo para o seu seio uma grande heterogeneidade de discentes, em termos de condição económica e social, género, cultura, raça, etnia, etc., facto que torna mais complexo o trabalho docente no sentido de promover uma ação educativa que, atendendo às necessidades educativas dos alunos, lhes proporcione oportunidades para o almejado sucesso escolar. Se, em Cabo Verde, a inclusão constitui uma opção de política educativa, questionase a sua efetividade ao nível das práticas educativas e analisam-se alguns dos desafios a serem enfrentados na consecução deste desiderato.
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    A Aplicação de Tecnologias da Informação e Comunicação
    ( 2014) Andrade, Domingo
    A integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) como facilitador da aprendizagem poderá ser benéfico, se todos os agentes facilitadores à sua inclusão estiverem próvidos de conhecimentos técnicos e socioculturais (Selwyn,2008) As TIC’s estão mudando os nossos hábitos, alterando o paradigma da educação, aumentando a nossa qualidade ensino, concebendo-o de forma mais dinâmica/ interatividade (Cardoso,2011). A criação de aplicações multimédia é uma das ferramentas importantes na integração das TIC’s na educação, a sua inclusão não deve ser ao acaso mas sim estudada, planeada e executada de forma a aumentar a capacidade de aprendizagem (Ribeiro, 2012). Se todas as fases forem pensadas e executadas de forma correta e coerente, o resultado será acima do esperado.
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    Tendências internacionais e política do ensino superior em Cabo Verde
    ( 2013) Varela, Bartolomeu
    Face às tendências de internacionalização do ensino superior, em que as lógicas de hegemonização e uniformização segundo os ditames da economia e do mercado vêm influenciando crescentemente as políticas estaduais, seja através de formas subtis de legitimação do conhecimento válido, que deve ser produzido e disseminado na academia, seja através dos mecanismos de regulação transnacional e supranacional, mediante a imposição de standards e de procedimentos avaliativos que sobrevalorizam os resultados prescritos em detrimento da análise dos contextos e processos de desenvolvimento das actividades académicas, a política de ensino superior cabo-verdiana, delineada ao nível dos discursos e dos normativos, caracteriza-se por um eclectismo algo paradoxal, posto que, do mesmo passo que evidencia o alinhamento com as referidas tendências, traduz o propósito de promover a cultura, a identidade e as especificidade nacionais, em ordem a assegurar-se o desenvolvimento humano e sustentável do país. Nesta comunicação, analisa-se em que medida o eclectismo presente nas opções de política de ensino superior cabo-verdiano e de outros países constitui um pretexto e uma oportunidade para a instauração e ou reforço de lógicas contra-hegemónicas e solidárias na abordagem da missão, autonomia e funções das academias. Assim, defende-se a possibilidade de, a par da internacionalização do ensino superior através de redes colaborativas, as universidades explorarem, até à exaustão, as oportunidades de inovação nas práticas de gestão e realização dos currículos, com a devida tradução das especificidades nacionais, mediante uma abordagem criativa e emancipadora. Trata-se, em suma, de construir e desenvolver, a nível de cada academia e nas relações interuniversitárias, espaços de promoção do conhecimento universal, sem obliterar o potencial de conhecimento novo susceptível de ser gerado a partir das realidades locais, mas antes assumindo, na plenitude, o desafio da tradução do global e do local, enquanto dimensões inseparáveis da natureza da instituição universitária
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    Regulação e avaliação da qualidade do ensino superior cabo-verdiano. Contributo da cooperação brasileira
    ( 2017) Varela, Bartolomeu
    Inserindo-se na estratégia de valorização do potencial humano para o desenvolvimento sustentável do país, o ensino superior cabo-verdiano tem a sua génese em 1979 e conhece, a partir de 2001, uma significativa expansão, entretanto não acompanhada da implementação de um sistema credível de regulação e avaliação da qualidade das instituições e dos produtos académicos, integrando normas e procedimentos de autoavaliação e heteroavaliação, além da acreditação. Neste texto, analisa-se, a partir de fontes de dados cursivos ou documentais, a experiência iniciática de avaliação do ensino superior em Cabo Verde, que conta com a cooperação brasileira, evidenciando a indissociabilidade e a complementaridade das suas principais modalidades, bem como as características, potencialidades e desafios de afirmação de um modelo de avaliação que, nos seus processos e resultados, seja indutor da qualidade académica e se oriente por lógicas emancipadoras, idiossincráticas e pós-coloniais.
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    Políticas educativas e valores educacionais
    ( 2020-07) Varela, Bartolomeu
    As políticas educativas, enquanto formas de expressar finalidades educacionais, são sempre modos de traduzir o que deve ser ensinado e aprendizado nas instituições educativas e, nessa perspetiva, expressam não apenas o conhecimento científico considerado essencial, nos contextos universal e nacional, mas também perspetivas axiológicas, ou seja, os valores pelos quais deve orientar-se a ação educativa, em função do tipo de sociedade que se propugna. No quadro de uma educação para o desenvolvimento integral dos alunos, a educação para os valores é uma necessidade inquestionável, pelo que importa encontrar formas efetivas para a sua efetivação, quer em sede da decisão sobre os projetos de formação e os planos curriculares, quer nos processos didáticos, nas metodologias de ensino-aprendizagem e na avaliação das aprendizagens.