Dão-se a conhecer as condições de génese de travertinos da Ribeira de Sta. Helena cuja bacia se desenvolveu em rochas basálticas. Relacionam-se com uma rotura de declive estrutural do perfil longitudinal do vale, desenvolvida numa fase anterior de encaixe. Trata-se de informações de cascata referenciadas pela primeira vez em Cabo verde, naquela tributária da margem direita da Ribeira Seca (Costa,2002), no sector oriental e mais pluvioso de Santiago.
Anteriormente tinham sido assinaladas umas formações semelhantes em nascente, designadas por tufos secos. Encontram-se, mais frequentemente, em regiões calcárias, mas também em áreas de rochas magmáticas, em particular vulcânicas básicas, sob condições mais húmidas com um período seco bem marcado.
Admite-se a idade holocénica para os travertinos de Sta. Helena, período de maior humidade e de colmatação dos vales, anteriormente delineados no máximo de entalhe quaternário.