Dissertações de Mestrado

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    Os Determinantes da Política de Distribuição de Dividemos: O Caso das Empresas não Financeiras do Índice PSI-20
    ( 2011) dos Santos, Sandrine
    No presente trabalho estudam-se os determinantes da política de dividendos. A temática dos dividendos até hoje abarca várias questões sem respostas. O objectivo aqui traçado foi o de estudar os determinantes dos dividendos distribuídos pelas empresas não financeiras que constituem o Índice PSI-20 (Portuguese Stock Index), em particular tentar identificar quais os factores que levam essas empresas a atribuírem dividendos, tendo em conta o que é sugerido pela literatura. Foi adoptado uma metodologia baseada no modelo de regressão linear multivariada estimado pelo método dos mínimos quadrados ordinários através da técnica de dados em painel, balanceados e com efeitos fixos. A amostra foi constituída por 12 empresas não financeiras do índice PSI-20 entre o período de 2002 e 2009. A política de dividendos foi medida pela variável dependente denominada de rácio de distribuição de dividendos. Ao testar quais as variáveis explicativas que têm um impacto significativo (positivo ou negativo) nesse rácio conforme os sinais observados na literatura, bem como, se os sectores de actividade em que se enquadram cada empresa podem condicionar a referida política, chegou-se às seguintes conclusões: o Market to Book ratio, o Debt to Equity ratio e o Size apresentam evidências de serem factores determinantes dos dividendos enquanto a Rendibilidade das Vendas, o Price to Earnings ratio, a Liquidez, o Float e o Beta não apresentaram evidências de serem determinantes da política de dividendos das empresas analisadas. Os resultados sugerem ainda que os sectores em que se enquadram cada empresa estudada podem ser vistos como sectores cujas empresas têm a tendência de pagar menos dividendos.
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    CEDEAO Adopção da Moeda Única
    ( 2020) Pinto, António
    O objetivo central desta Tese consiste em analisar a racionalidade de se proceder com a moeda única na CEDEAO, analisando a convergência entra as economias dos países e testando a simetria e a velocidade de ajuste dos choques no PIB per capita e na Taxa de Inflação. De uma forma global, foram realizadas análises descritivas e empíricas do impacto de algumas variáveis económicas na taxa de crescimento do PIB per capita destes países. Para responder à questão de partida (Qual é a viabilidade na adoção da moeda única na Comunidade Económica dos Estados da África ocidental CEDEAO), primeiro, recorreu-se à revisão da literatura, teórica e empírica de modo a apresentar a convergência entre as economias e, posteriormente, foram efetuadas análises descritivas de algumas variáveis económicas dos países em análise. Em termos metodológicos, recorremos à estimação econométrica de dados em painel – “Efeitos Fixos”. Conciliando a fórmula genérica do modelo de crescimento económico (que engloba o modelo de Solow) com o auxílio do programa econométrico Gretl, foi analisado empiricamente, no período 1970-2017, o impacto das variáveis básicas como o Investimento, Gastos do Governo e a Inflação, e das variáveis de interesse na taxa de crescimento do PIB per capita dos países da África Ocidental. As principais fontes dos dados foram Unctadstat, International Monetary Fund, Worl BankData e Penn World Table (versão 9). Os resultados encontrados indicam que as variáveis básicas são fatores determinantes do crescimento económico e maioria com impacto significativo. No geral, concluiu-se que tal como defendido na literatura, as instituições assumem um papel determinante no crescimento económico, na medida em que melhores instituições conduzem a mais elevadas taxas de crescimento económico dos países. Assim, as políticas dos Governos devem ser direcionadas no sentido de promover melhores instituições, de modo a ultrapassar as barreiras ao crescimento económico. Como foco, a análise e o debate quanto à (in)viabilidade da adoção de uma moeda no espaço da CEDEAO, com destaque para contexto político e econômico atual.
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    Gestão Estratégica da Comunicação de Crise
    ( 2012) Chinguvo, Joarel
    No cenário competitivo e ambiente complexo, com os stakeholders cada vez mais exigentes, investimentos por parte das empresas na gestão da comunicação de crise, é uma necessidade que se faz sentir. Crises são fenómenos disruptivos que acontecem na vida das organizações e que não raro abalem toda a estrutura organizacional, que se não resolvidos a tempo poderão afectar gravemente a reputação da empresa. Neste contexto tomou-se por objecto de estudo cinco empresas nacionais que actuam em sectores diferentes, no sentido de descobrir o que tem feito, se o tem feito no sentido de gerirem as crises organizacionais. Metodologicamente procedeu-se a uma abordagem teórica no que concerne aos elementos pertinentes do tema em análise. Também fez-se uma análise PEST perspectivando uma melhor compreensão do ambiente na qual operam as empresas cabo-verdianas, assim como uma análise sobre a forma como utilizam a sua comunicação. Realizou-se também uma pesquisa quantitativa tendo por finalidade descobrir o que as empresas têm feito no sentido de prevenirem, gerirem e aprenderem com as crises.
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    Um Estudo Comparativo entre os Instrumentos de Planeamento de um Municipio de Brasil e uma Autarquia em Cabo Verde em seus Aspetos Alocativos Fisicos e Sociais
    ( 2010) Borges, António
    O presente trabalho descreve de forma lacónica o estudo comparado entre o município de Santa Cruz / Cabo Verde e o município de Borá/ Brasil- São Paulo. O objectivo central que guiou a elaboração deste trabalho, procurou essencialmente analisar através da pesquisa qualitativa da comparação, os instrumentos de planeamento municipal praticados nos dois municípios supra referidos nas áreas fiscais, alocativos e sociais, bem como a busca incessante pela complementaridade. Para efectivar a investigação proposta, apresentou-se primeiramente as questões gerais relacionados à fundamentação teórica necessária para a explicitação dos conteúdos da análise. Na sequência, fez-se uma exposição detalhada dos dados obtidos sobre a execução orçamentária apartir de pesquisa documental realizada no Municipio de Santa Cruz – Cabo Verde e do Municipio de Borá, São Paulo – Brasil. Após a incursão na execução orçamentaria de cada municipio que integrou a pesquisa, fez-se uma comparação entre os dados orçados com as realizadas. Além disso, investigou-se também a fundamentação legal da gestão orçamentária e financeira como meio de dotar o Município de Santa Cruz de mecanismo de controle e planeamento estratégico. Com base na análise, concluiu-se que existem realidades diferentes entre os municípios no que concerne a sua estrutura orçamental, suporte legal e também na forma de alocação dos recursos. Assim, as conclusões e recomendações direccionam o trabalho no sentido de oferecer subsídios para a melhoria do sistema de organização de uma estrutura orçamentária que melhor sirva os dois municípios.
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    Os Desafios da Integração Económica na Africa Ocidental- O Caso do Mercado Comum da CEDEAO.
    ( 2020) Estevão, Pedro
    Este trabalho visa analisar os fatores que estão na base da morosidade do processo de formação do mercado comum no contexto da integração regional na África Ocidental, sendo um projeto com mais de quatro décadas de existência. Ao longo dos cinco capítulos desenvolvidos, abordamos os diferentes aspetos que permitem perscrutar as razões pelas quais o processo de implementação do projeto da construção do mercado comum na região não tem correspondido às espectativas iniciais. A ideia subjacente à criação do mercado comum na África Ocidental, tem a sua génese nos anos cinquenta, quando iniciativas lideradas pela proeminente figura do pan-africanismo e da unidade africana, Kwame Nkrumah, apregoava de forma enérgica pela constituição de um mercado comum de abrangência continental. Na altura, já se proclamava pela eliminação de barreiras tarifárias, bem como de outros obstáculos ao comércio e à mobilidade dos africanos. Apesar de granjear apoiantes aos seus intentos, a ideologia de Nkrumah não ficou resguardada de oposições, sobretudo as dos líderes que recusavam ceder partes das recém-conquistadas soberanias a uma governação de pendor supranacional. Ao longo do percurso da integração económica na África Ocidental várias foram as tentativas frustradas, desde iniciativa União dos Estados da África Ocidental (1958) até a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (1975). Esta última tem a todo o custo tentado evitar o insucesso dos seus antecessores, procurando implementar projetos estruturantes de iniciativas integracionistas como o mercado comum e a integração económica e monetária. Progressos significativos lograram-se, sobretudo em matéria da livre circulação de pessoas, assim como alguns ganhos em matéria de livre circulação de bens no âmbito de Regime de Liberalização das Trocas Comerciais e da Tarifa Externa Comum. No entanto, o trabalho de campo nos testemunha problemas de várias ordens que concorrem para a morosidade na construção do mercado comum tais como: o fraco comprometimento político, a ausência de sanções, a falta da cultura de responsabilização dos Estados-membros, o elevado nível de corrupção, o apego a soberania e entre outros.